Residências Martim Moniz
Lisboa, 2002 - 2004

"à escala da rua e da praça"




Este trabalho, fundamenta-se nos quatro princípios determinados pela Epul “para se fazer Cidade no Martim Moniz”:

- Integração dos edifícios na área histórica envolvente

- Desenvolver uma construção repartida, sendo atravessada/cruzada por percursos com vista para o Martim Moniz

- Para além da construção de apartamentos dedicada ao programa EPUL Jovem, incluir mais habitação a vender no mercado livre, de forma a criar um "mix-social" e, paralelamente, compensar parcialmente os prejuízos derivados da suspensão deste empreendimento

- Desenvolver uma solução para as áreas comerciais que possibilite ter uma ou duas lojas âncoras, dinamizando o sítio












"pluralidade, diversidade espacial"



          Comentários : Fonte_Blogue Lx Projectos



         

JohnnyMass disse...
Não é um primor arquitectónico mas qq coisa é melhor do que o buraco e ruínas que lá estavam...já parecia uma qq cidade do leste europeu mostrando ainda as cicatrizes dos bombardeamentos da WWII...  

Anónimo disse...
A cereja em cima do bolo seria utilizarem os lucros das vendas para demolir os 'belissimos' centros comerciais que alguma 'mente brilhante' deixou construir na praca.

Anónimo disse...
A arquitectura tem qualidade, uma vez que se integra bastante bem no edificado pombalino da baixa. Este tipo de edificio de apartamentos com um aspecto neo-classico esta muito em voga na Europa do Norte, principalmente em areas consolidadas.

Augusto da Silveira Vasco Costa disse...
Caros Comentadores Anónimos
Por principio, não respondo a comentários anónimos, mas façamos uma excepção...
Este projecto não pretendeu ser "um primor arquitectónico", nem em estilo "neo clássico".
Pretendeu sim, ser uma forma de revitalizar o Martim Moniz, tentando diluir a sua actual, crescente "ghetização", através da aplicação de cinco principios:

1º Integração nesta zona histórica, respeitando a sua escala, percursos e enfiamentos, de forma a que, não apareça como mais um corpo estranho na Cidade.
Paralelamente, deverá preocupar-se em integrar o Centro Comercial confinante;

2º Proposta de um "Mix", onde diferentes estractos sociais e actividades coabitam, como os nossos bairros tradicionais são bom exemplo e por isso tão procurados;

3º As lojas sejam amplas e desafogadas, incentivadoras a aqui se instalarem "lojas Ancora",dinamizadoras do sitio (como a FNAC- passe a publicidade- foi para o Chiado);

4º Habitações abertas e flexiveis a serem adaptadas ao gosto e forma de vida de cada um: "se somos todos diferentes, porquê sermos obrigados a viver em casas todas iguais, ao gosto e sabor de cada arquitecto?"

5º Por ultimo, que seja exemplo que mesmo para a sua integração nos bairros antigos da Cidade, não é preciso "imitar o antigo", mas deveremos construir actual, aproveitando o crescente desenvolvimento tecnológico, para um melhor habitar.

Lisboa, 21 de Dezembro de 2.009
Augusto Vasco Costa, arquitecto

Anónimo disse...
Passo lá todos os dias. Acho que este projecto não integra nada com nada. A única coisa que vai fazer é fechar as pessoas em casa com medo de saírem à Rua. A zona é assustadora. Bom urbanismo ali seria destruir aqueles dois centros comerciais e fazer um centro cultural multietnico, isso sim.

Anónimo disse...
a zona só é assustadora para quem só gosta da multietnicidade em museus.os esclarecimentos do Arquitecto parecem-me fazer todo o sentido e é de louvar a sua participação. “